São Francisco tinha um amor muito intenso a virgem Mãe de Deus. Seu amor para com a bem-aventurada Mãe de Cristo, a puríssima Virgem Maria, era de fato indizível, pois nascia em seu coração quando considerava que ela havia transformado em irmão nosso o próprio Rei e Senhor da glória e que por ela havíamos merecido alcançar a divina misericórdia.
Ele colocava toda sua confiança em Cristo e escolheu a Mãe de Deus para advogada sua e de seus religiosos. Jejuava devotamente desde a festa de São Pedro e São Paulo até à festa da Assunção em honra de Nossa Senhora. Nada mais comovente na vida deste Santo, que a forte devoção à Mãe de Deus.
As fontes da vida e da espiritualidade de São Francisco são unânimes em narrar quanto a igrejinha da Porciúncula minúscula, pobre e abandonada ao pé de Assis, igrejinha de Nossa Senhora dos Anjos - atraía as atenções de São Francisco e prendia a sua dedicação, cumprir a ordem de Cristo de reconstruir a Igreja Santa. São Francisco pôs mãos à obra e em pouco tempo, com pedras, restituiu a estrutura da capela. Fez deste lugar a sua morada, movido pela sua reverência aos santos anjos, e muito mais pelo amor da Mãe de Cristo.
Ao receber os estigmas por Cristo, com os sinais gloriosos, mas dolorosos da Paixão, São Francisco voltou à Porciúncula. De lá partia novamente para pregar, mas voltava sempre. Os irmãos, apreensivos pela sua saúde, permitiu que o levassem aonde melhor podiam atender ao tratamento de saúde. Quando, da sua morte, com o fim do tempo que Deus lhe concedera, e sabia quando findaria, São Francisco pediu que o levassem novamente à capelinha da Virgem dos Anjos. Lá na igrejinha entregou sua alma a Deus no trânsito que foi o seu, para o céu.
Assim, hoje, Maria Santíssima, se permite as mais variadas devoções. A Virgem, da a cada qual a oportunidade de venerá-la e amá-la sob o aspecto que mais o comove, que mais o inflama.
Que são Francisco e Nossa Senhora interceda por nós junto a Deus.
Frei Ademir Sanquetti
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