Confira um pouco da história de Santa Cecília e Nossa Senhora das Graças, padroeiros dos nossos setores que são comemorados em novembro
Por
Frei Ademir Sanquetti
Colaboração: Isabela Gaspar
22 de Novembro –Santa
Cecilia
Santa
Cecília.Cecília era uma jovem e bela romana nascida no século II. Foi prometida
em casamento ao jovem Valeriano. No dia das núpcias confessou ao noivo que
havia consagrado sua pureza a Jesus Cristo e que um anjo guardava sua
virgindade.Valeriano, que era ateu, disse que respeitaria sua vontade, desde
que ele visse o tal anjo. Cecília então pediu que ele procurasse o bispo
Urbano para que fosse batizado e purificado. Seguindo as instruções da noiva,
Valeriano tornou-se cristão e teve a visão do anjo. O casal passou então a
professar junto a fé cristã, tendo convertido também Tibúrcio, irmão de
Valeriano.
Cecília
foi presa ao enterrar o corpo do cunhado e do marido. Como era muito popular em
Roma, por sua ajuda aos pobres, foi decidido que ela seria morta em sua casa,
para evitar protestos. Prenderam-na em um quarto de banhos quentes para que
morresse asfixiada, mas o que aconteceu surpreendeu a todos e valeu a Cecília o
título de padroeira dos músicos. Durante três dias e três noites Cecília ficou
entoando cantos de louvor a Deus. Intrigados com tamanha resistência, os
algozes a tiraram de lá para degolá-la. Por três vezes a tentativa do algoz
falhou e ela foi deixada para morrer agonizando, já que pela lei romana esse
era o número máximo de vezes em que se poderia tentar a degola. Cecília perdeu
as cordas vocais e levou ainda um tempo para morrer, mas seus cânticos ainda
podiam ser ouvidos.
27 de Novembro –Nossa Senhora das Graças
Em uma tarde de sábado, no
dia 27 de novembro de 1830, na capela das Irmãs Filhas da Caridade de São
Vicente de Paulo, Santa Catarina Labouré teve uma visão de Nossa Senhora. A
Virgem Santíssima estava de pé sobre um globo, segurando com as duas mãos outro
globo menor, sobre o qual aparecia uma cruzinha de ouro. Dos dedos das suas
mãos, que de repente encheram-se de anéis com pedras preciosas, partiam raios
luminosos em todas as direções e, num gesto de súplica, Nossa Senhora oferecia
o globo ao Senhor.
Santa Catarina Labouré relatou
assim sua visão: "A Virgem Santíssima baixou para mim os olhos e me disse
no íntimo de meu coração: 'Este globo representa
o mundo inteiro (...) e cada pessoa em particular. Eis o símbolo das graças que
derramo sobre as pessoas que as pedem’. Desapareceu, então, o globo que tinha
nas mãos e, como se estas não pudessem já com o peso das graças, inclinaram-se
para a terra em atitude amorosa. ...Formou-se em volta da Santíssima Virgem um
quadro oval, no qual em letras de ouro se liam estas palavras que cercavam a
mesma Senhora: Ó Maria, concebida sem pecado, rogai por nós que recorremos a
vós. Ouvi, então, uma voz que me dizia: 'Faça cunhar uma medalha por este
modelo; todas as pessoas que a trouxerem receberão grandes graças, sobretudo se
a trouxerem no pescoço; as graças serão abundantes, especialmente para aqueles
que a usarem com confiança.’
Nossa Senhora da Medalha
Milagrosa é a mesma Nossa Senhora das Graças", por ter Santa Catarina
Labouré ouvido, no princípio da visão, as palavras: "Estes raios são o
símbolo das Graças que Maria Santíssima alcança para os homens."
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